Nós usamos cookies!

Ao clicar em Aceitar, você concorda com o uso de
cookies para oferecer melhor experiência, desempenho
e analisar como você interage em nosso site.

Política de privacidade | Política de cookies.
Preferências Desenvolvido por Alavanca

Centro de preferências de privacidade

Estes cookies são necessários para garantir o funcionamento do website enquanto você navega.
Estes cookies permitem que o site forneça uma funcionalidade e personalização melhoradas. Podem ser estabelecidos por nós ou por fornecedores externos cujos serviços adicionamos às nossas páginas. Se não permitir estes cookies algumas destas funcionalidades, ou mesmo todas, podem não atuar corretamente.
Estes cookies permitem que o site exiba anúncios publicitarios personalização melhoradas. Podem ser estabelecidos por nós ou por fornecedores externos cujos serviços adicionamos às nossas páginas. Se não permitir estes cookies algumas destas funcionalidades, ou mesmo todas, podem não atuar corretamente.
Estes cookies permitem contar as visitas e fontes de tráfego, para que possamos medir e melhorar o desempenho do nosso website. Podem ser estabelecidos por nós ou por fornecedores externos cujos serviços adicionamos às nossas páginas. Eles nos ajudam a saber e entender melhor o que nossos visitantes procuram com mais frequencia por exemplo. Todas as informações recolhidas por estes cookies são agregadas e, por conseguinte, anônimas.
BLOG
HomeBlogtitulo

SECO E MOLHADO

Eu me lembro da primeira vez que bebi um vinho seco: foi ruim.

Mas vou contar a história toda, eu lembro do vinho e ocasião. Era um jantar de família (não era a minha família, eu estava de convidado) e me ofereceram um vinho – bem, pra mim àquela época o vinho era uma bebida doce, nem pensava em nada diferente... em minha adolescência algumas garrafas de vinhos suaves foram consumidas com meus amigos enquanto tocávamos um velho violão desafinado onde aprendi a tocar meus primeiros acordes. Mas bem, me ofereceram o vinho e eu aceitei. Tomei o primeiro gole, e minha vontade era devolver pra taça.

Foi ruim, gente do céu, como é que alguém consegue gostar desse negócio? Mas bem, eu era convidado, não queria ser indelicado. Então pensei em uma estratégia – vou tomar de “golão”, assim acabo a taça e termino esse perrengue. E foi aí que descobri que quando você está tomando vinho na casa de alguém, sua taça nunca fica vazia. Eu dava um golão, virava pro lado e num passe de mágica a taça estava cheia de novo – e sempre com um comentário do tipo “esse gosta mesmo de vinho, a taça não fica cheia!”.

Bem, o que me lembro deste jantar é que minha paixão por vinhos nasceu lá, naquela mesa, com gente que se gostava, que sempre me tratou muito bem, dividindo garrafas de um Merlot brasileiro (que tive a oportunidade de provar muitos anos depois, e o vinho é bom, eu que não estava preparado), conversando a noite toda sobre vinhos, viagens para conhecer vinícolas, uvas diferentes, se valeria a pena investir em taças melhores e se o decanter realmente funcionava.

A paixão nasceu lá e norteou a minha vida até agora. Uma coisa que aprendi quando o objeto do seu trabalho é o vinho é que você precisa ser curioso – este mundo é muito vasto, muito rico e complexo para que você aceite apenas o óbvio, apenas o que os outros dizem, apenas o trivial. E eu sou curioso por natureza, e trago isso para a seleção de vinhos da MMV também. Aqui a gente cria nossas próprias tendências.

Essa história tem um início, muitos meios e espero estar longe do fim – e deixo aqui uma seleção de curiosidades, de vinhos que instigam a gente a sentir melhor, para você comprar e fazer histórias como a que aconteceu comigo se repetirem:

  1. MALUCO
    Vinho topo da gama da vinícola Cinco Sentidos. O Maluco leva esse nome porque é um vinho sem regra. É um corte de uvas, porém elas não são reveladas. É um corte de safras também, só que a gente não sabe quais são. A produção que começou com um barril hoje já é de 4 barris ao ano – apenas 1.200 garrafas por produção, 24 meses em barris de carvalho novos de fornecedor premium da Borgonha. Um desbunde! E muito curioso, pois é um vinho argentino que poderia ter rótulo europeu fácil – a elegância é sua qualidade principal. A venda na Vitales por R$1.199,00


  2. IL POGGIARELLO GLI SPAGHI GUTTURNIO DOC FRIZZANTE ROSSO
    Só esse nome já é de respeito, viram o tamanho? Mas bem, aqui curiosidade não falta. Primeiro, a região – este vinho é da Emilia-Romagna, região que no Brasil ficou conhecida apenas por produzir Lambruscos, e graças a minha curiosidade (e uma indicação de ouro), nos surpreendeu com vinhos e espumantes da mais alta qualidade. Gutturnio é uma DOC da Emilia-Romagna, faz vinhos certificados pela região sempre com as uvas Barbera e Croatina misturadas. Só que este é um frisante (pausa) Tinto (pausa) Seco. Espetacular! Os espumosos tintos são geralmente rústicos (é o caso desse), com um frescor que faz com que uma garrafa seja pouco! É um par perfeito para embutidos e pratos gordurosos, tipo nossa feijoada. Igual a este não há no Brasil. A venda na Vitales por R$295,90

  3. BELLA MCPHERSON PINOT GRIGIO
    “Ah, Pinot Grigio todo mundo conhece, nem é curiosidade assim...” – mas e da Austrália? Importar vinhos da Oceania não é pra todo mundo: primeiro tem uma coisa que a gente só descobriu depois de fechar o pedido, mas não tem navio que vem da Austrália do Brasil assim a rodo, todo dia o tempo todo. Precisa se programar. E outra coisa, o navio que vem é pinga-pinga, para em tudo quanto é porto no caminho – só de viagem foram 4 meses. O que faz de vinhos da Austrália algo raro no Brasil, e Pinot Grigio então – o Bella McPherson é único em nosso mercado! O vinho é uma delícia, fresco e refrescante, aromático e fácil de entender – se você que me lê ainda não começou sua jornada no mundo dos vinhos australianos, aqui está o seu pontapé inicial! A venda na Vitales por R$149,00


  4. INSERRATA INUSUALE
    A Inserrata é uma das minhas grandes paixões no mundo do vinho e isso eu não escondo. Além dos vinhos maravilhosos, o Gabriele Dolfi, proprietário da vinícola, é um dos grandes amigos que a vida me deu. E quando o assunto é curiosidade, pouca coisa ganha de um Sangiovese (uva tinta) branco! A técnica todo mundo sabe: as cascas são retiradas antes do processo de fermentação tal qual os Blanc de Noir's franceses – aliás a inspiração vem da região de Champagne mesmo, onde o enólogo da Inserrata estudou. A escolha da uva é perfeita: a Sangiovese é conhecida por sua alta acidez, e como um vinho branco fica perfeito – cítrico, mineral, extremamente fresco e com uma guarda absurda! Vinho para ter de caixas e caixas na adega. A venda na Vitales por R$299,00

Leitores do Blog da MMV possuem desconto especial no site da Vitales, Vinhos com Alma – basta adicionar o cupom BLOGMMV no momento do pagamento e ganhe um desconto exclusivo!